Sempre
penso nesse quadro do Salvador Dalí, intitulado o Navio. Criaturas náuticas,
somos destinados a realizar expansões ultramarinas do Ser. Cabe-nos promover
uma constante ancoragem e desancoragem, não se prender a nenhum porto-destino.
Ao mesmo tempo, o barco que somos (ou carregamos?) muitas vezes nos oprime.
Temos necessidade de abandoná-lo para navegar sem aparatos, em
uma nudez imemorial. Mas talvez essa liberdade não passe de uma miragem que vislumbramos nessa trajetória.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
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