Sempre
que eu quis esquecer alguma mulher que me causou enormes dissabores, procurei
meios de denegri-la. Obsessivamente, tentava detectar vícios de linguagem,
mínimos defeitos físicos e morais, farejar incompatibilidades hormonais e
conflitos entre os feromônios. Entretanto, o resultado era catastrófico. Ao
final destes ridículos exercícios mentais, o fascínio que ela exercia sobre mim
aumentava radicalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário