terça-feira, 29 de março de 2011


Sempre que eu quis esquecer alguma mulher que me causou enormes dissabores, procurei meios de denegri-la. Obsessivamente, tentava detectar vícios de linguagem, mínimos defeitos físicos e morais, farejar incompatibilidades hormonais e conflitos entre os feromônios. Entretanto, o resultado era catastrófico. Ao final destes ridículos exercícios mentais, o fascínio que ela exercia sobre mim aumentava radicalmente.

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